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Resenha: O Vitral Encantado

by - 12 outubro

Resenha por Brunna Carolinne

Autora: Diana Wynne Jones
Editora: Galera Junior
Número de páginas: 304

Após a morte do avô, Andrew Hope herda uma casa, um campo de proteção e muitos detalhes de que precisará cuidar a partir de então.
Andrew imaginava que a herança iria lhe proporcionar o local e o período necessário para escrever o livro que tem em mente já há um tempo, mas não poderia estar mais enganado. A todo instante o jovem precisa lidar com algum episódio relacionado à propriedade, seja uma governanta implicante que faz comidas intragáveis, um jardineiro insistente que tem mania de entregar vegetais gigantescos, ou até mesmo um órfão de nome complicado que chega ao casarão trazendo uma carteira fascinante e perseguidores em seu encalço.
Narrado em terceira pessoa, O Vitral Encantado possui magia, mistério e personagens mais-que-peculiares. Tudo nesse livro é encantado, possui um fundo incrustado na mágica. O vitral que fica no casarão, o monstro comilão e toda a propriedade estão relacionados à magia. Até os mistérios que pairam sobre a história têm explicações que remetem ao mundo mágico. E tudo isso causou um nó em meus neurônios. Posso contar nos dedos de uma mão as vezes que consegui acompanhar o raciocínio que levou à solução de algum mistério, pois, em diversas ocasiões, eu me perdia no meio do caminho e não entendia a conclusão do enigma, e por conta disso nem consegui me apegar à trama.
O que é extremamente bem trabalhado nessa obra são os personagens. Cada um tem suas particularidades, trejeitos e características peculiares que, mais cedo ou mais tarde, vão acabar  arrancando risadas e encantando o leitor.
O final reserva muitas revelações que se casaram muito bem com o restante do enredo (pelo menos as que eu consegui acompanhar a lógica), fechando direitinho a história e amarrando as pontas soltas.
Foi o primeiro livro da Diana Wynne Jones que li, e, apesar de não ter me conquistado por completo, proporcionou o suficiente para eu gostar e ter vontade de me aventurar em outras obras dela (como, por exemplo, O Castelo Animado, que até possui filme).

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